Campo Mourão, Paraná, Brasil, 1989.
Vive e trabalha em São Paulo.
Bruno Marcelino trabalha na intersecção entre pintura e construção, integrando cor e composição pictórica com competências e processos de marcenaria e metalurgia. A partir da repetição de procedimentos limitados o artista desenvolve uma matriz de indefinidas possiblidades de variação, baseada na oportuna experimentação e negociação com a cor e com materiais específicos. Sua prática e suas peças insistem na noção de desvio como motor da invenção e na atenção às inconstâncias da experiência como um modo de esquivar-se do sentido habitual das coisas. Insinuando ou escapando às categorias conhecidas, o trabalho de Marcelino aborda a sua própria condição de possibilidade, propondo uma reflexão sobre a materialidade da cultura visual contemporânea.
Marcelino exibiu o seu trabalho em diversos museus e instituições nacionais, em exposições coletivas e individuais, como Espaço Funarte, (São Paulo, 2023), Fábrica de Arte Marcos Amaro (Itu, 2022), Museu Oscar Niemeyer (Curitiba, 2020), Museu da Gravura da Cidade de Curitiba (2019), Museu da Universidade Federal do Paraná (Curitiba, 2018), Casa do Olhar Luiz Sacilotto (Santo André, 2018), SESC Paço da Liberdade (Curitiba, 2016), SESC da Esquina (Curitiba, 2014), SESI Cultural (Curitiba, 2009). Possui trabalho no acervo do Museu Oscar Niemeyer (2020).
É artista residente no Ateliê Laboratório de Tridimensional da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, desde agosto de 2023, quando foi selecionado no programa de Residências Artísticas L.o.t.e. (Lugar. Ocupação. Tempo. Espaço.)
Marcelino é doutorando (2022-atual) e Mestre em Artes (2021) pela UNESP (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho). Possui Bacharel em Artes Visuais (2012) pela UFPR (Universidade Federal do Paraná).